Um símbolo da tradicional boemia do povo carioca. Uma história que vem, por exemplo, do século XVIII, da obra de canalização das águas das nascentes do Rio Carioca, que incluíam a construção de um aqueduto sobre o vale entre os morros do Desterro (hoje Santa Teresa) e de Santo Antônio, convertido em viaduto para bondes no final do século XIX, se eternizando num dos cartões postais do Rio de Janeiro.
A magia musical que envolve as ruas do bairro vem desde esta época, escrita na musicalidade de seus bares, restaurantes e cabarés. E também de suas ruas e esquinas. Por tantos malandros, artistas, músicos e personagens como Madame Satã, por exemplo. Hoje, a música ecoa em forma de samba, bossa nova, rock, afro, eletrônica, instrumental e o que mais vier por palcos de santuários como Sala Cecília Meireles, pelo Circo Voador, Asa Branca, Fundição Progresso e tantas e tantas casas com música ao vivo, como por exemplo, Carioca da Gema, Lapa 40, Rio Scenarium, Mangue Seco, Sacrilégio e a caçula Bossa Nossa.
Marcos Salles com Jorge Aragão |
Volto à Lapa como o produtor artístico do Bossa Nossa, atendendo a um convite de um dos donos, o poeta do samba, Jorge Aragão. E hoje faço minha estréia aqui no Lá na Lapa para contar boas histórias do samba, sem dúvida a principal referência da Lapa. E digo volto à Lapa por ter sido um dos primeiros a fazer um samba nesta retomada do ritmo ao lendário bairro. Em outubro de 1984 no hoje extinta Arcos da Velha, um bar que existiu embaixo do último arco.
Conto esta história semana que vem. Até lá...
Marcos Salles
Marcos Salles ,
ResponderExcluirSou seu fã , não só pela enciclopédia que vc é , mas sim pelo amor que vc tem pela boa música.
Sucesso sempre !!!
Um abraço do amigo ,
Nando do Cavaco.