segunda-feira, 18 de maio de 2009

Centro de Referência do Artesanato Brasileiro

A cerâmica do Maragogipinho, na Bahia, o capim-dourado do Jalapão, em Tocantins, e mais de 70 peças artesanais de outros estados vão invadir a Praça Tiradentes.


Objetivo

Inaugurado para auxiliar artesãos de todo o país a acessarem novos mercados e escoarem a produção, o Centro de Referência do Artesanato Brasileiro se localiza em um histórico conjunto arquitetônico.

Iniciativa do Sebrae Nacional, em parceria com o Sebrae do Rio de Janeiro, o Centro - o primeiro do gênero no país - concentrará a exposição de peças criadas em diversos estados e facilitará o acesso dos artesãos aos grandes consumidores, incluindo redes de varejo e do segmento de arquitetura e decoração, o que garantirá contato com novos mercados e geração de renda para esses profissionais.

O objetivo é contribuir com o escoamento da produção artesanal brasileira, um dos principais gargalos do segmento.

Centro de Referência

No Centro de Referência, empreendedores do segmento de artesanato poderão obter informações sobre gestão empresarial e acesso a mercados com um orientador de negócios do Sebrae ou por meio de cursos e workshops.

Aqueles que desejarem expor suas peças deverão passar por uma avaliação de uma curadoria composta por integrantes do Sebrae. Apreciadores de artesanato e lojistas também terão a oportunidade de fazer encomendas online.

Além disso, o Sebrae está fechando parceria com o Instituto Zuzu Angel, que ocupará um espaço dentro do Centro. O objetivo é ampliar o trabalho que já é realizado pelo Sebrae para inserção do artesanato na moda, o que poderá ser feito por meio da estruturação de eventos, consultorias e capacitação.

Localização

O conjunto arquitetônico do Centro de Referência ocupará os edifícios de números 67, 69 e 71 da Praça Tiradentes. Todos com muita história para contar.

O de número 67, por exemplo, foi construído antes de 1808, como residência nobre de feição colonial. Por volta de 1813, foi adquirido pelo Visconde do Rio Seco, que veio com a corte para o Brasil como tesoureiro da Casa Real. Em 1860, o edifício abrigou o Clube Fluminense, que promovia elegantes e concorridas festas, das quais Machado de Assis era assíduo, assim como o próprio imperador D. Pedro II, que compareceu a um dos seus últimos bailes.

O de número 71, por sua vez, tem projeto original de 1919. O imóvel foi construído para abrigar o “Real Centro da Colônia Portugueza”, tendo sido, posteriormente, passado à propriedade da Irmandade de Nossa Senhora da Candelária até o ano de 2003, quando foi adquirido pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

O remanescente em pedra da fachada principal é dotado de detalhes de grande valor arquitetônico e artístico, como os três cachorros em pedra, utilizados para suportar o piso, também em pedra, do balcão existente no andar superior. Serviço

Endereço: Praça Tiradentes, nº 71, 72, 73
Horário: segunda a sexta, das 9h às 18h.

 
Por Marina Cunha

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