Em 1958, o sopro do amigo Luiz Manoel Guimarães já se entrosava com os de Rildo Hora e Sérgio Leite no trio Os Malabaristas da Gaita, pouco após se ter feito notar, individualmente, no "Festival de Gaitas", da Rádio Globo, e no "Pescando Estrelas", da Rádio Mayrink Veiga. Figura bastante presente na noite carioca, com o seu indefectível boné, além da harmônica, ele, em registro documental no primeiro vídeo abaixo, fala, com brevidade, em francês impecável (idioma natal da avó materna), da importância desse instrumento "inséparable" na sua vida - "mon moyen d`expression, c`est une façon de mon âme par la musique". Aliás, o apreço galófilo ligado à música popular tornou-o um apreciador e até mesmo cantor do repertório de Tino Rossi, Jean Sablon, Gilbert Bécaud e Charles Trenet, entre outros, trazendo da "douce France" deste último, ainda no primeiro vídeo, a lembrança da belíssima "Que Reste-t-il de Nos Amours". No segundo vídeo, pelo entendimento universal da música instrumental, toca "Samba de uma Nota Só", de Tom Jobim e Newton Mendonça, numa praça de Laranjeiras, juntamente com instrumentistas de um clube de bossa-jazz desse bairro do Rio.
Luiz Guimarães (também conhecido como Luiz Manoel), que costuma mesmerizar plateias com sua interpretação fora do comum para "O Trenzinho do Caipira", de Heitor Villa-Lobos, apresenta-se neste 29 de abril, a partir das 19h, com outro músico talentoso e tarimbado, o pianista Fernando Moraes. Mais uma sexta-feira de temporada bem-sucedida no Salsa e Cebolinha, no Centro, em que conduzem o frequentador da casa ao mundo fabuloso da canção inscrita na pauta de todos os tempos.
Um bom dia a todos. Grato pela atenção à dica.
Um abraço,
Gerdal
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