Em 2005, acompanhada pelo violonista Marcel Powell, Thaís Villela se apresentou em um show dedicado a Elizeth Cardoso - que, então, teria completado 85 anos de vida - e, recentemente, no palco, ampliou esse tributo em "Cantoras do Brasil", com roteiro que ressalta, pela própria voz, a beleza e a expressão da voz feminina na nossa canção popular através dos anos. Também jornalista - filha do locutor Arildes Cardoso, pioneiro da Rádio CBN -, a cantora Thaís Villela integra, com seu brilho, a constelação de jovens bambas do velho samba revelados numa Lapa mais uma vez iluminada como reduto preferencial da batucada na cidade. Dos discos de bossa nova do pai aos mestres da chamada raiz, Thaís tem percorrido um caminho que, pelo apreço de quem a vê, intensa, em ação, microfone em punho - como aquele frequentador do emblemático Semente (bar revigorante desses novos tempos do samba na Lapa) -, a credencia ao primeiro CD, ora em preparo.
Há dois anos, em longa temporada em hotel cinco-estrelas de Copacabana, conduziu o show "Receita de Samba", cujo repertório acentuava a relevância da nossa culinária, com destaque para a feijoada, por meio de músicas correlatas, um show de ótimo paladar.
Nesta terça-feira, 6 de dezembro, a partir das 21h, no Centro Cultural Carioca, ela mostra, com o vigor do seu canto, a força de comunicação da nossa canção popular, tanto da produção recente como, em particular, daquela, referencial, de Cartola e Ataulfo Alves, por exemplo.
Um abraço,
Gerdal
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não é necessária a sua identificação para enviar comentários. No entanto, lembramos que, neste blog, é proibido o uso de termos pejorativos, ofensivos ou discriminatórios.
Seu comentário está sujeito à validação dos administradores.