"Amanhã, eu quero é sentir saudade/e poder dizer que hoje amei de verdade"
Prezados amigos,
Em abril de 1974, o radialista paranaense Adelzon Alves lançava pela Odeon um ótimo elepê por ele produzido, "Quem Samba Fica", em que se tornavam mais amplamente conhecidos do público cinco compositores de elevado valor egressos de escolas de samba do Rio: Dona Ivone Lara (Império Serrano), Casquinha (Portela), Wilson Moreira (Mocidade Independente de Padre Miguel, mas, na ocasião, já na Portela), Sidney da Conceição (da Unidos de São Carlos, depois Estácio de Sá, parceiro de Luiz Ayrão e também pintor da chamada escola primitiva e criador do quadro reproduzido na capa do disco) e Flávio Moreira (Imperatriz Leopoldinense e, mais tarde, Unidos da Ponte). Este último, três anos depois, faria grande sucesso com um samba gravado em outro elepê da Odeon, "Poeira Pura", pelo campista Roberto Ribeiro: "Amor de Verdade", dos versos supradestacados e até hoje cantado em rodas espalhadas pela antiga capital do país.
Em abril de 1974, o radialista paranaense Adelzon Alves lançava pela Odeon um ótimo elepê por ele produzido, "Quem Samba Fica", em que se tornavam mais amplamente conhecidos do público cinco compositores de elevado valor egressos de escolas de samba do Rio: Dona Ivone Lara (Império Serrano), Casquinha (Portela), Wilson Moreira (Mocidade Independente de Padre Miguel, mas, na ocasião, já na Portela), Sidney da Conceição (da Unidos de São Carlos, depois Estácio de Sá, parceiro de Luiz Ayrão e também pintor da chamada escola primitiva e criador do quadro reproduzido na capa do disco) e Flávio Moreira (Imperatriz Leopoldinense e, mais tarde, Unidos da Ponte). Este último, três anos depois, faria grande sucesso com um samba gravado em outro elepê da Odeon, "Poeira Pura", pelo campista Roberto Ribeiro: "Amor de Verdade", dos versos supradestacados e até hoje cantado em rodas espalhadas pela antiga capital do país.
É do Flávio, portanto, que há anos conheci pessoalmente em uma das "sessões" de Terapia Popular, série cujo divã curativo do samba era então trazido pelo amigo apresentador e compositor Roberto Serrão a uma casa da Lapa (em noite em que deram o seu recado como convidados o salgueirense Zuzuca e a expressiva Elaine Machado, cria do Morro do Borel, de família ligada à Unidos da Tijuca e cantora revelada no elepê "Raça Brasileira", marco do "boom" do "pagode pra valer", de meados dos anos 80), esta dica, com informação detalhada repassada abaixo. Nessa oportunidade, obtive dele o "Intenso e Transparente", um CD de carreira então lançado, com a dificuldade de afirmação no mercado inerente a toda produção independente, cuja capa vê-se também abaixo. Um disco feito por um bamba de interessante tradução do sentimento popular em dois por quatro, pleno entendedor do seu riscado e também conhecido pelo "Pagode do Compadre" (em parceria com Jorge Bento), lançado em disco com acerto e competência pelo prematuramente finado Joel Teixeira.
Um bom domingo a todos. Muito grato pela atenção.
Um abraço,
Gerdal
Um abraço,
Gerdal
"Amor de Verdade", no extinto Sambaune, em terreno da Praia do Flamengo, pelo próprio Flávio (que o fez em parceria com Liete de Souza, viúva de Roberto Ribeiro);
"Amor de Verdade", por Roberto Ribeiro.
"Amor de Verdade" por Beth Carvalho.
Outro samba do Flávio, "O Cansaço da Cabrocha", mostrado por ele na referida produção de Adelzon Alves para a Odeon.
Serviço do Show
Flávio MoreiraQuando? Dia 5 de abril, terça-feira
Onde? Bar Lapa na Pressão | Av. Mem de Sá, 59
Horário: A casa abre a partir das 19h30
Quanto? R$ 15
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não é necessária a sua identificação para enviar comentários. No entanto, lembramos que, neste blog, é proibido o uso de termos pejorativos, ofensivos ou discriminatórios.
Seu comentário está sujeito à validação dos administradores.