quinta-feira, 19 de julho de 2012

Jovenílson e Mariah Carey – Loucuras de um fã – PARTE II



    Fico aqui imaginando numa cena digna de programas como, por exemplo, o Caldeirão do Huck: Uma noite de festa na Cidade de Deus, ali no famoso conjunto de prédios, hoje todo colorido. E batem na porta do Jovenílson Firmino da Hora, o alucinado fã de Mariah Carey. E quem bate à porta é a própria cantora. Com certeza uma UTI móvel terá de estar por perto e preparada para socorrer o Jove, pois a surpresa de certo irá deixá-lo fora do ar por um tempo. Bem que o Luciano poderia aprontar mais essa né mesmo? Mas, enquanto a surpresa não vem, vamos ficando com algumas das loucuras que o Jove tem feito por sua musa. E, pra ficar mais emocionante é melhor que ele mesmo diga como foi:

    “Em novembro 1999, na primeira vez que minha paixão esteve no Brasil, mesmo correndo o risco de ser demitido eu faltei ao trabalho para vê-la no Domingão do Faustão. Era o lançamento do CD Rainbow. Sem convite, cheguei à porta da emissora às 10:00 e só consegui entrar às 14:30, sem almoço, porque uma caravana não chegou a tempo. Eu trabalhava num restaurante e, quando estava na platéia, tentei me esconder das câmeras, mas estava segurando uma faixa e a turma do trabalho me viu. Foi por pouco”.  
   
    “Em dezembro de 2003 minha musa voltou ao Brasil pra lançar o CD Charmbracelet e gravar um acústico no Fantástico. Saí do trabalho direto para o Projac, mas não consegui vê-la. Aí, fui para a porta da boate na Barra da Tijuca onde iria acontecer a festa de lançamento do cd. E fui numa Kombi com mais 16 pessoas. Mais uma vez sem perspectiva nenhuma. Mas o milagre aconteceu. Ela chegou, desceu do carro e veio na minha direção. Fiquei bege e nem tava acreditando. Não pensei duas vezes e tirei uma foto dela. E ainda segurei na sua mão. Meu coração disparou. Com o meu inglês muito do sem- vergonha, disse que a amava e que ela era minha heroína, que era linda, que era tudo pra mim. Tudo isso no meio da confusão de fãs e seguranças, num empurra-empurra que só os astros merecem”.

    “Em abril de 2005, numa festa num parque temático, em que o tema era Mariah, esqueci meu medo de altura e andei na montanha russa para ganhar um cd dela. Ganhava quem respondesse as perguntas sobre ela numa montanha russa. Uma loucura total. No final da festa, depois de perturbar um dos organizadores a noite toda, ainda ganhei pôster e um porta-cd, kit do lançamento do cd The Emancipation of Mimi”.

    “Em 2006 cheguei a pedir contribuições pela internet, através do Orkut, para poder ir à tournée The Adventures of Mimi. Até minha grande amiga, a cantora Marli Cummings, tentou me ajudar, criando uma comunidade no mesmo site de relacionamento. Mas não conseguimos nenhum centavo”.

    “Em 2009 reservei dez dias de minhas férias para seguir Mariah no aeroporto, na porta do hotel e no show. Foram quase 12 horas de espera no Aeroporto Tom Jobim, aqui no Rio, mas valeu a pena. Foi uma honra estar ali no meio de centenas de fãs que gritavam e choravam pela grande Diva da Música Internacional, que retribuía o carinho com acenos e beijos para todos nós. Eu e três fãs de Fortaleza entramos num taxi e seguimos a comitiva da Mariah. Enquanto eles choravam, eu dava ordens para que o motorista não a perdesse de vista. Até que num instante conseguimos emparelhar com o carro dela e a Mariah, ao perceber que éramos fãs, acenou e mandou beijos pra gente. Foi fantástico! Quase passo mal de emoção! E na chegada ao Copacabana Palace, saltei correndo, fiz fotos da minha grande paixão e ainda consegui um autógrafo na capa do cd Memoirs of an Imperfect Angel (Memórias de um Anjo Imperfeito)”.

    “Neste show de 2009, assisti ao show de um lugar mais privilegiado do que o lugar que paguei. Depois do show, eu e um grupo de fãs ainda fomos para a porta do hotel para tirar mais fotos, ou seja, uma adoração incansável”.

    “Em 2010, para o show que ela fez em Barretos, interior de São Paulo, fiz nova loucura. Junto com outros 70 fãs fui num ônibus, por 12 horas de ida e mais 12 horas de volta. Mimi cantou seus sucessos por quase duas horas e levou a multidão ao desespero. Foi muito lindo, o show de nossas vidas. Quando ela cantou a canção Hero, a Arena de Barretos ficou tomada de balões brancos. Confesso que nem senti o peso do desgaste da viagem, tamanha foi a emoção de ter estado em mais um show da Mariah aqui no Brasil. É bem verdade que durante o show eu quase tive uma dores fortes no peito e só pedia a Papai do Céu que não me levasse naquela hora, naquele momento tão especial. Com o pedido atendido foi só me acalmar e deixar rolar a emoção naquela noite linda e enluarada de 21 de agosto. E, para completar, minha musa disse que a lua estava linda e que havia colocado um vestido de princesa só para cantar para os fãs, já que era assim que nós a fazemos se sentir. Muito fofa, né?”

    Valeu, Jove. E semana que vem continuo esta romântica história do caso de amor entre um fã e sua musa.


Marcos Salles

4 comentários:

  1. Super lamb!!!! Me emocionei com o relato. Só quem é fã entende esse amor.

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  2. A pouco mais de duas semanas eu já havia lido o artigo nº 1 e achei ele maravilhoso , pois contava a realidade de um fã .
    Lendo este artigo fico sempre mais curioso ainda , pois relata um amor que ele tem por uma pessoa , não lhe empostando se ela o conhece ou não .
    ''O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existe momentos inesqueciveis, coisas inexplicaveis e pessoas imcoparaveis."

    Adorei .

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  3. Ahazoooooooou, amigo!! Suas histórias são ótimas e tive o prazer de fazer parte de algumas delas! Te adoro!! #LambsForever

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